quarta-feira, 24 de abril de 2013

Banda A-Grave


Mas comecei a te amar” assim diz um trecho da música 'Se Perder' da banda A-Grave. E só de assistir a um ensaio deles deu para notar a paixão que eles sentem em tocar, pois ensaiam varias vezes a mesma música até ficar perfeita.
Os integrantes da banda são Marcus Vinicius (Vini-guitarrista), Carlos Ferreira (Guitarrista), Diogo Barbosa (Dingo-baterista), Raphael Albuquerque (PH-voz e teclado) e o mais novo Baixista da banda Michael Barreto.
Como toda banda independente eles tocam em shows de amigos, Hangares, Eventos de Rock entre outros e posta tudo na internet para fazer a própria divulgação.  Já lançaram o 1º CD “Presságio” na web e estão cheios de novidades que pode conferir na entrevista.


 Como surgiu o nome da banda e quem escolheu?

Raphael (PH)- Foi o 1º produtor/empresário da banda Frederico Borges (Bode), apareceu com dois nomes, Neutral (sabão para louças) e A-Grave (escrito de forma diferente do atual). Então escolhemos a A-Grave só depois aderimos significado para ela como agravar e por ai vai.


Qual foi o momento que descobriram ter talento para a música? 

PH – Com 7anos na casa de um amigo, tocando a abertura do anime Cavaleiros do Zodíaco no teclado dele. Meu pai ficou admirado e ganhei um teclado de brinquedo no natal e depois do teclado fui para o violão, guitarra e bateria.
Marcus Vinicius (VINI) – Com 18anosdepois de ganhei a 1º guitarra comecei a me interessar e comprar livros de partituras para ensaiar. Estudei na escola de musica Villa Lobos no Centro do Rio de Janeiro.
Carlos – Influencia de amigos, formou uma banda com amigos de escola e contou com a ajuda de PH na bateria. Depois foi convidado para entra para a abanda.
Diogo (Dingo) – Começou com teclado, depois passou para as aulas de flauta doce. Assistindo a um vídeo percebeu a sua real paixão na bateria, instrumento que toca até hoje.


Qual foi o show mais marcante para vocês e por quê?

PH – Foi o Show na Rua Cabral, porque não estávamos equipados com os melhores instrumentos, mas tínhamos todo o entrosamento com os fãs e dois dos fãs naquele show são integrantes da banda hoje (guitarrista e baixista). Então este é o melhor show pelo sentimento que representa para nós.


Lembra-se aonde foi o primeiro show? 

Foi no evento Planet Music em dezembro de 2009.


Qual a canção que mais gostam?

PH – O Fim
Vini – Em meio a multidão
Carlos e Dingo – Olhando pro Céu


Como é o processo de gravação de um CD independente?

PH – Basicamente, complicado. Tive que baixar um software para editar a bateria, foi um som de cada coisa de cada vez, os pratos, a tore. E foi bem estranho o baixo ser normal à gravação assim como no estúdio som de linha. A guitarra foi bem estranha, pequei um microfone vagabundo que eu tinha e microfonei com amplificador que foi ligado na guitarra, guitarra ligada na pedaleira e ligada no amplificador, migrofanado para fazer o som. A voz gravou depois com o amplificador.


Qual a música mais pedida nos shows?

PH – Em meio a multidão. Embora a música não tenha a identidade da banda por ser mais lenta, a galera gosta de cantar junco com a gente.


Quem compõe as letras das músicas?

PH- No CD Presságio tem 11faixas, nove feitas por mim (Raphael PH) e duas feitas pelo Gil (amigo da banda).



Como a família reagiu ao saber que escolheram a carreira musical? 

PH – A minha família apoia desde que “música não seja profissão, né?”
Vini – Minha família nunca apoiou, pensam que não é profissão, tem que ter um emprego além da banda.
Carlos – Minha família apoia, pois todos são músicos na minha família tirando a minha mãe. Ela já foi a alguns shows, mais quer um emprego para mim além da banda.
Dingo – minha mãe não gosta, não é a favor e não apoia. Nunca ganho dinheiro com isso, mas é o que eu tenho paixão de fazer.



Acham que tem algum tipo de preconceito para bandas independentes?

PH – De jeito nenhum. As bandas são muito unidas, buscamos sempre estar próximos, não tem rinchas entre nós, pois todos amam a mesma coisa, a música.


Quem é o mais quieto da banda ou o mais palhaço?

PH – O mais quieto com certeza é o Vini, risos. O Carlos o rebelde e o Dingo o mais palhaço sempre tem uma brincadeira.
Dingo- o PH tem espirito de velho, este sempre preocupado com as coisas, o perfeccionista nos ensaios.


Conta Algum vexame que passaram na banda?

PH – Quanto estava cantando “Olhando pro Céu” eu costumo balançar a cabeça e nesse dia estava sem comer, fui balançar e cai em cima da bateria do Dingo, mas como o show não pode parar, risos continuei cantando a música sentado mesmo.


Acham que a internet é o melhor meio de comunicação para bandas independentes? 

PH – Sem duvida, a internet é o meio com divulgação mais eficaz. Você cria uma página no facebook e tem grandes chance de ser visto por alguém, pois hoje é muito difícil encontrar alguém que não esteja conectado de algum jeito.

Qual o novo projeto de vocês?

PH - Lançamos na web o nosso primeiro CD “Presságio” (independente), com uma pegada mais Pop/Romântico. Agora estamos passando por uma reformulação no estilo, por um selo ou algo que lance esse álbum a um alcance maior. Mas paralelamente, já estamos no 2º CD “Embrião do Caos”, que tem não só a temática totalmente diferente, como também a base de suas composições é muito mais voltada ao havy metal. E não podemos esquecer o novo baixista Michael que está entrando pra somar mais musicalidade à banda.


Alguns agradecimentos aos fãs?


PH – Nos da banda A-Grave gostaríamos de agradecer a você que nos acompanha desde o começo. E a galera que curte um som pesado, para bater a cabeça, não perder por esperar. Obrigado.







Por: Nayara Girard






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